Edmilson Peixoto
Autor: Edmilson Alves Peixoto
Publicado na Edição nº 32 do Jornal "O Pioneiro"



Acredito que a chamada “democracia representativa brasileira” não pode ser considerada a comprovação de uma real democracia, porque ainda prevalecem interesses individuais e de exclusão por parte daqueles que chegam ao poder, e uma incapacidade de acompanhamento das demandas por parte dos representados que são lesados até no direito de viver, considerando que passam a ficar sob a égide destes representantes.


No parlamento federal brasileiro, os “representantes do povo” totalizam 513 deputados federais e 81 senadores e são os mais bem pagos do mundo, pois recebem somente de salários, 400 mil reais por ano, distribuídos em até um décimo quinto salário, criado por eles.


No final do ano passado nossos representantes no parlamento aprovaram o projeto de aumento em 61,83% nos seus próprios salários e passaram a receber o equivalente a R$ 26.723,13 mensais, ou seja, R$ 10.211,13 a mais nos seus bolsos, sem contabilizar outras entradas como verbas de gabinete, verbas indenizatórias, verbas para passagens aéreas, verbas para auxílio moradia, verbas nas cuecas, nas meias entre outras verbas de fontes desconhecidas. Uma verdadeira farra nacional.


No Pará, os deputados estaduais que recebiam R$ 12.000,00 mensais, também já fizeram seus reajustes, passando a receber desde fevereiro de 2011, a importância de R$ 20.000,00 por mês, ou seja, um acréscimo de 66,67% na remuneração, totalizando um aumento de R$ 8.000,00. Dos 41 deputados existentes na Assembleia Legislativa, apenas um votou contra esse aumento.


Além disso, no parlamento estadual existem aquelas outras verbas como no parlamento federal, e recentemente a Assembleia Legislativa do Pará aprovou ainda um décimo quarto salário e a tendência é criar também um décimo quinto. Uma verdadeira farra estadual


O salário-reclusão destinado aos dependentes daqueles que foram recolhidos à prisão e perdura durante o período em que o indivíduo estiver preso sob-regime fechado ou semiaberto, pulou de R$ 810,18, para R$ 862,11 pagos pela Previdência Social e no caso de morte do detento, o auxílio-reclusão vira pensão. Existe até o telefone 135 específico para atendimento nesta finalidade.


Por outro lado, os “representantes do povo” no parlamento federal aprovaram recentemente um aumento em 6,86% no salário mínimo, passando de R$ 510,00 para R$ 545,00, ou seja, um vergonhoso aumento de apenas 35,00 reais para os trabalhadores. Isso equivalente a R$ 7.085,00 por um ano de trabalho duro.


Para um trabalhador atingir o salário total recebido em apenas um mês por um deputado federal ou por um senador é preciso trabalhar quatro anos e dois meses. Se equipararmos ao salário recebido por um dos deputados estaduais no Pará, o trabalhador vai suar durante três longos anos e mais alguns dias para atingir o montante e, inclusive, precisa trabalhar durante quarenta e sete dias, ou seja, mais de um mês e meio para receber o que um presidiário recebe de salário por estar preso.


Estas são apenas algumas das comparações que podemos estar associando nesta relação nefasta entre representantes e representados e concluir que a verdadeira democracia é aquela que deve ter a participação recíproca entre ambos e principalmente, mais consciente de seu povo. Portanto, enquanto o sistema reproduzir a figura dos representantes como os “todos poderosos” e de um povo alienado, sempre irão ocorrer às farras nestes poderes ditos “democráticos”, e as recompensas não serão para aqueles que realmente trabalham.
Edmilson Peixoto
Autor: Edmilson Alves Peixoto
Publicado na Edição nº 31 do Jornal "O Pioneiro" 31/03 a 12/04


Você já ouviu o Plewley do Assunção? E o Léo Rithis? Acho que ali simplesmente repousava a serena intenção de manter a originalidade musical, que conforme observou Pimenta de Melo, existem umas antagonices nas “graças” dos novos indivíduos e é impressionante como Jemima, Arllesson e Valwanderson retratam essas graças do tipo made in Thawan sem “i”.

Impressionante mesmo foi quando a presença de Warligthian foi solicitada. Todos se entreolharam e num gesto de negação, puniram aquela “graça”, acredito que devido à falta de contatos sociais, ocasionando certa estranheza ou por nunca ter antes deparado com nada de igual magnitude. Portanto, em outro pavilhão, Riverson e Everson pareciam ser os “inversos” ou os “reversos” das nobres e singelas apresentações individuais daqueles cidadãos que procuravam explicações junto a Hanetiohanne e Isaac Donnadoni, do que seria essa nova moda de dificultar as coisas, ou pelo menos tentar em terras estranhas.

Mas foram Allef, Walef e Gesmiel com graças de tendências religiosas da ala de “Santa Rosa”, que fez todos flutuarem para além do ocidente e se imaginarem em terras orientais e esquecer momentaneamente a cidade do faz de contas dos alis e seus cinquentões, encravada junto aos minerais das terras brasilianas com domínio “valerista”, que Ales não tem nada a ver com este tipo de gente.

Quando fomos pulando de “galho em galho” e iniciávamos a leitura das “tábuas das graças” pareciam que havíamos fugido das terras brasilianas e estávamos em outra dimensão deste planeta, mas sem sair daqui e chegar até na terra dos “manda chuva”, onde conhecemos Goulart Sereniski, Maykon Dhool, Ricle Curvina e Phylype Pianco. Deve ser o processo globalizante. Só pode ser.

Por outro lado é importante frisar que o Jimmy Carter está entre nós e até recentemente tínhamos também o Michael Jackson, filho da dona Lindalva Jackson e garanto-lhe que a Samirany não estava na terra do maremoto navegando naquelas altas ondas sobre carros e apartamentos, por isto continua por aqui. Muito bom!

Estes brasilianos estrangeiros adoram suas graças ao passo que aqueles de cunho genuinamente brasilianos como “Dar Dores”, “Mundim”, “Pedo” ou “Maria do Espírito Santo Amém”, fazem questão de colocar as mãos sobre os ouvidos quando chega o momento destes pronunciamentos. Aias, aliás, que também é graça fica entre a cruz e a espada porque Paul mesclou o pseudo Agneudo de que as “Marias”, os “Josés” e os “Raimundos” não têm mais força para suportar a fúria globalizante das “graças” e estão desaparecendo das “tábuas de chamada”.