Edmilson Peixoto
Autor: Edmilson Alves Peixoto
Publicado na Edição nº 31 do Jornal "O Pioneiro" 31/03 a 12/04


Você já ouviu o Plewley do Assunção? E o Léo Rithis? Acho que ali simplesmente repousava a serena intenção de manter a originalidade musical, que conforme observou Pimenta de Melo, existem umas antagonices nas “graças” dos novos indivíduos e é impressionante como Jemima, Arllesson e Valwanderson retratam essas graças do tipo made in Thawan sem “i”.

Impressionante mesmo foi quando a presença de Warligthian foi solicitada. Todos se entreolharam e num gesto de negação, puniram aquela “graça”, acredito que devido à falta de contatos sociais, ocasionando certa estranheza ou por nunca ter antes deparado com nada de igual magnitude. Portanto, em outro pavilhão, Riverson e Everson pareciam ser os “inversos” ou os “reversos” das nobres e singelas apresentações individuais daqueles cidadãos que procuravam explicações junto a Hanetiohanne e Isaac Donnadoni, do que seria essa nova moda de dificultar as coisas, ou pelo menos tentar em terras estranhas.

Mas foram Allef, Walef e Gesmiel com graças de tendências religiosas da ala de “Santa Rosa”, que fez todos flutuarem para além do ocidente e se imaginarem em terras orientais e esquecer momentaneamente a cidade do faz de contas dos alis e seus cinquentões, encravada junto aos minerais das terras brasilianas com domínio “valerista”, que Ales não tem nada a ver com este tipo de gente.

Quando fomos pulando de “galho em galho” e iniciávamos a leitura das “tábuas das graças” pareciam que havíamos fugido das terras brasilianas e estávamos em outra dimensão deste planeta, mas sem sair daqui e chegar até na terra dos “manda chuva”, onde conhecemos Goulart Sereniski, Maykon Dhool, Ricle Curvina e Phylype Pianco. Deve ser o processo globalizante. Só pode ser.

Por outro lado é importante frisar que o Jimmy Carter está entre nós e até recentemente tínhamos também o Michael Jackson, filho da dona Lindalva Jackson e garanto-lhe que a Samirany não estava na terra do maremoto navegando naquelas altas ondas sobre carros e apartamentos, por isto continua por aqui. Muito bom!

Estes brasilianos estrangeiros adoram suas graças ao passo que aqueles de cunho genuinamente brasilianos como “Dar Dores”, “Mundim”, “Pedo” ou “Maria do Espírito Santo Amém”, fazem questão de colocar as mãos sobre os ouvidos quando chega o momento destes pronunciamentos. Aias, aliás, que também é graça fica entre a cruz e a espada porque Paul mesclou o pseudo Agneudo de que as “Marias”, os “Josés” e os “Raimundos” não têm mais força para suportar a fúria globalizante das “graças” e estão desaparecendo das “tábuas de chamada”.